quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Formação Inicial

Dando continuidade a formação dos professores das Escolas Família Agrícola do Piauí, na primeira semana de Julho foi realizada a 1ª Etapa da Formação Inicial Continuada na cidade de Oeiras na Paróquia da Sagrada Família. A qual contou com a participação de professores de todas as Efas, doSenhor Luis Costa  (Presidente da AEFAPI), João Emílio (Secretário Executivo), Padre João de Deus (Presidente FUNDED), Fatima Lavagnoli (FUNDED), Alessandro Mazzini (Desenvolvedor de Projetos Sociais), Patrício Guilherme (Coordenador), Francisco Rodrigues (Facilitador), Evilânia Bento (Facilitadora), Liz Elizabeti (Articuladora Estadual dos Territórios - MDA). 

































quinta-feira, 23 de maio de 2013

I Semana Agrotécnica

A Escola Família Agrícola de São Lourenço juntamento com  a Prefeitura estarão realizando  de 12 a 14 de Junho a I Semana Agropécuária Cenários e Perspectivas para o Semi-árido.

Agricultores familiares vão à Brasília participar do 19º Grito da Terra


Milhares de pequenos agricultores se reuniram em Brasília. Manifestação é para pedir melhorias para o trabalho no campo.

Educação, saúde, assistência técnica, garantia de preço mínimo. As insatisfações dos agricultores ecoaram na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

O Grito da Terra reuniu cerca de cinco mil pessoas, que seguiram em passeata e protestaram em frente ao Ministério do Trabalho e do Supremo Tribunal Federal.

As negociações com o Governo Federal começaram há um mês. A Contag entregou à presidente Dilma Rousseff uma lista com 65 reivindicações. Além disso, nas duas últimas semanas uma comissão de agricultores percorreu 15 ministérios para discutir pontos que podem melhorar o trabalho no campo.


“Nós estamos pedindo mais de R$ 40 bilhões para o campo, que vai desde o plano safra, reforma agrária, políticas de compras governamentais até programas como habitação rural, enfim, as políticas que o campo precisa”, explica Alberto Broch, presidente da Contag.


No fim da tarde, uma comissão foi recebida no Palácio do Planalto. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, falou pelo governo. “Estamos aqui assumindo o compromisso de construir um grande plano de desenvolvimento rural sustentável para fortalecer a agricultura familiar e cumprir um papel estratégico por construírem um país mais democrático e mais igual”.


O ministro Pepe Vargas disse também que o Plano Safra da Agricultura Familiar será lançado no dia seis de junho.



Fonte: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/vida-rural/noticia/2013/05/agricultores-familiares-vao-brasilia-participar-do-19-grito-da-terra.html

Agricultura familiar é um dos destaques da Embrapa na Agrishow 2013


Na 20a. edição da Agrishow a Embrapa terá a participação direta de 15 Unidades, apresentando 80 tecnologias. Além do estande do MAPA, a Embrapa  ocupará alguns espaços na Área de Dinâmica: plots com cultivares, estufa com olerícolas, tanques/piscicultura, agricultura de precisão, e ainda um espaço reservado para a agricultura familiar.
Este espaço especial estará na área de campo, onde será montada uma tenda denominada “Espaço Agricultura Familiar”, onde serão apresentadas e demonstradas diversas tecnologias voltadas para o pequeno produtor. Destaques que serão expostos nessa tenda incluem pequenas máquinas e equipamentos destinados ao processamento de sementes, saneamento básico rural, à esterilização de solo sem o uso de produtos químicos e pulverizadores concebidos para otimizar a aplicação de pesticidas . Além dessas, também serão apresentados o processo de Produção Integrada de Morango (PIMO), com destaque para os pré-requisitos para a obtenção da certificação da produção, a criação de abelhas sem ferrão, entre outras.
Estas são algumas das tecnologias destinadas ao pequeno produtor:
Coletor Solar
O equipamento, que utiliza a energia solar para desinfestar misturas de solo, esterco e adubos (substratos), tem a finalidade de matar fungos, bactérias e sementes de plantas daninhas dos substratos utilizadas para o plantio de mudas.
Mais informações: www.cnpma.embrapa.br
Clorador
É um aparelho que clora a água de caixas d´água e reservatórios nas propriedades rurais. Pode ser montado pelo produtor com materiais encontrados em lojas de construção, de simples funcionamento, baixo custo e fácil manutenção.
Mais informações: www.cnpdia.embrapa.br
Criação de abelhas sem ferrão
O mel das abelhas sem ferrão (jataí, tubuna, mirim, mandaçaia, jandaíra, uruçu) é muito saboroso e tem propriedades medicinais. É uma fonte de renda complementar para o agricultor familiar. Mais informações: www.cnpma.embrapa.br
Equipamentos de pós-colheita: Trilhadora de arroz a pedal e Abanadora de grãos e sementes a motor
São destinados à pós-colheita em pequenas propriedades, pois são fabricados com técnicas simples e com recursos de pequenas oficinas, permitindo aumentar a eficiência dos pequenos agricultores.
Mais informações: www.cnpaf.embrapa.br
Fossa séptica biodigestora
É uma tecnologia social que oferece uma solução sustentável para tratamento do esgoto humano em propriedades rurais. O projeto foi concebido para ser construído pelo produtor, para substituir as chamadas “fossas negras”, que contaminam o solo e os lençóis freáticos.  Mais informações:www.cnpdia.embrapa.br
Hortas em pequenos espaços
A iniciativa tem como objetivo a transferência de tecnologia de produção de hortaliças em pequenas áreas. É uma boa opção para quem possui locais ociosos e está interessado em produzir hortaliças para o próprio consumo e até mesmo montar um novo nicho de negócio. Mais informações:www.cnph.embrapa.br
Pulverização eletrostática
Caracteriza-se pela produção de gotas com cargas elétricas que sofrem forte atração pelas plantas. O uso de gotas com carga elétrica possibilita uma melhor distribuição do defensivo nas plantas, porque a planta atrai fortemente a gota de defensivo. Mais informações: www.cnpma.embrapa.br
Produção integrada de morango – PIMo
A PIMo faz parte do PI Brasil - Produção Integrada Agropecuária, protocolo oficial de adesão voluntária, coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, voltado à produção de alimentos seguros mediante a aplicação de recursos naturais e regulação de mecanismos para a substituição de insumos poluentes.
Mais informações: www.cnpma.embrapa.br


Rede BioFORT discute a integração de projetos


O Comitê Gestor da Rede Brasileira de Biofortificação, liderada pela Embrapa, está reunido no JN Resort, em Sete Lagoas, Minas Gerais. A reunião começou na segunda-feira, dia 20, e segue até sexta-feira, 24. Cerca de 50 pessoas, entre pesquisadores, professores de universidades, extensionistas, jornalistas e bolsistas de projeto estão participando.

A rede está discutindo os resultados atingidos pelos projetos de pesquisa; estratégias de transferência de tecnologias; avaliação de impactos junto ao público alvo. A equipe discute também a integração entre os projetos da rede e a utilização dos recursos humanos e financeiros.

Na segunda-feira, o destaque foi o lançamento da primeira cultivar de milho biofortificado do Brasil, a BRS 4104, na Embrapa Milho e Sorgo. O lançamento aconteceu durante a abertura da 6ª Semana de Integração Tecnológica. O diretor-executivo de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Waldir Stumpf Junior; a pesquisadora Marília Nutti, líder da Rede BioFORT; e o pesquisador Kevin Pixley, diretor do programa de melhoramento de milho do Cimmyt (International Maize and Wheat Improvement Center), falaram na solenidade.

A Nova Cultivar
Pelo menos 10 anos de pesquisas e um trabalho iniciado na Etiópia, um dos países africanos com mais problemas de desnutrição, resultaram no desenvolvimento da cultivar de milho BRS 4104, com quantidade de pró-vitamina A (carotenoides) cerca de quatro vezes superior à encontrada em cultivares comuns do cereal.  

Ao apresentar a nova cultivar, o pesquisador Paulo Evaristo Guimarães revelou que uma das grandes dificuldades encontradas durante o processo de melhoramento do milho foi a identificação dos carotenoides precursores da pró-vitamina A: “Ao contrário de outras culturas, como a batata-doce, é mais difícil identificar esses carotenoides no milho. Portanto, a cor amarelada intensa dos grãos não a distingue de outras cultivares simplesmente por possuir mais quantidade de pró-vitamina A”.

Segundo Guimarães, a princípio, a nova cultivar será repassada às escolas agrícolas que participam do Projeto BioFORT e às comunidades carentes, para uso em programas sociais e na merenda escolar, por intermédio do Programa Nacional de Alimentação Escolar.


terça-feira, 21 de maio de 2013

Cisternas de São Lourenço do Piauí: um depósito de vida no semi-árido


Em 1955 o pedreiro Manoel Apolônio de Carvalho deixou o Nordeste e partiu para São Paulo, curioso e dedicado, aprendeu com a sua profissão a transformar cimento em placas, uma arte que garante hoje o armazenamento de água, o maior bem de sua região.
A invenção do nordestino que resultou na construção de cisternas de placas, garante hoje somente no município de São Lourenço do Piauí, cerca de mil unidades, ambas conseguidas por meio de ações cooperativas que visam o melhoramento da região por meio de projetos sociais participativos.
Com a seca que castiga os nordestinos e seus rebanhos, as cisternas teem sido suas últimas valias quando a escassa água é uma constante no estorricado solo do semi-árido. A Defesa Civil, órgão do governo e responsável pelo abastecimento de água em São Lourenço, distribui cerca de 100 fichas mensalmente na zona rural do município e em seguida retornam fazendo o abastecimento do liquido nas cisternas.
O atendimento segue critérios de acordo com a real situação dos beneficiários e estes nem sempre são atendidos dentro do desejável, pois há a dificuldade pelos motoristas de carros-pipas em conseguir a água nas adutoras que atendem a região. Três adutoras em São Raimundo Nonato garantem o abastecimento de uma população estimada em 44 mil pessoas. Garrincho, Fontenele e Serra Branca, são estações onde motoristas de carros-pipas da Defesa Civil e empresas particulares, precisam ir bem cedo para conseguirem atender as urgências do povo.
As filas são grandes nas adutoras e começam logo na madrugada, a sede tem pressa e os endereços são muitos para serem atendidos.
O Secretário de Defesa Civil do Piauí, Luiz Ubiraci Carvalho, afirmou recentemente que além dos carros-pipas, que abastecem as famílias, há um enfoque na manutenção dos poços artesianos, e faz um apelo aos poderes executivos do estado. “Nós temos no Piauí no semi-árido perto de mil poços que estão abertos e sem equipamento. Quero fazer um apelo aos prefeitos, há recursos para equipar esses poços, todos esses poços que não são particulares que servem à comunidade, a Defesa Civil e Secretaria de Desenvolvimento Rural têm como equipar esses poços basta que nos seja feito esse pedido”, sugeriu Carvalho. Ele alertou ainda que é preciso a especificação dos poços. “E acompanhado dos pedidos a ficha técnica do poço porque é preciso ter a dimensão do poço, quantos metros, vazão. O prefeito deve enviar isso o mais breve possível porque não vai ficar nenhum poço sem ser equipado”.
Há cerca de 18 meses não chove em São Lourenço do Piauí, e os o sertanejo sofrem as agruras. Os que não são atendidos pela defesa Civil em tempo hábil e que possuem condição financeira pagam cerca de R$ 300 para serem abastecidos por empresas particulares que aproveitam a oportunidade para renderem suas receitas no comércio da seca.
Em São Lourenço, os carros-pipas fazem um intervalo de 90 dias para retornarem aos endereços atendidos, prazo estimado suficiente para serem reabastecidas as cisternas.

Fonte: Com informações do Blog da Meio Norte

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Perfuração de poços no semiárido



A FUNDED- Fundação D. Edilberto Dinkelborg / Paróquia Sagrada Família, está cavando poços na região de Cajazeiras-PI. O primeiro poço está sendo perfurado na Escola Família Agrícola de Cajazeiras, já está com a profundidade de 60 metros e já apresenta água. 
A intenção é de favorecer o consumo de água potável para aquelas pessoas que não têm condições de cavar um poço, pois o mesmo é de um valor alto para as famílias pobres do nosso semiárido.

Empresa de alimentos orgânicos investe em produtores do Nordeste


O mercado de alimentos orgânicos cresce por ano no Brasil em torno de 20%. Em busca de fornecedores, a empresa Rio de Una, do Paraná, especializada em alimentos orgânicos, está investindo em pequenos agricultores do Sul e do Nordeste do país.

A região sul do Paraná é uma das pioneiras no cultivo de hortaliças orgânicas no Brasil. A Rio de Una produz 300 toneladas de alimentos orgânicos por mês. São verduras, legumes e frutas. Tudo cultivado sem usar agrotóxicos nem adubos químicos industrializados.

Boa parte das hortaliças já sai pronta para o consumo: lavada, picada e higienizada. Além da venda direta em supermercados, a empresa também abastece restaurantes e cozinhas industriais. “O faturamento da empresa fica em torno de R$ 20 milhões por ano, com uma rentabilidade em torno de 7%”, diz Jean Revece, diretor da empresa.

Para manter essa estrutura funcionando, a empresa conta com uma rede de fornecedores, composta por 117 agricultores espalhados por quatro Estados.

No sítio da família Juliatto, o plantio era tradicional, mas, para evitar o uso de muitos produtos químicos, resolveram mudar para o orgânico. Toda a produção passou a ser feita debaixo de um hectare de estufas. Tem berinjela, pimentão e morango. A maior parte da área está ocupada com tomate, cultura conhecida por ter muito problema com pragas e doenças.

A assistência técnica é fornecida pela empresa. A agrônoma Rosângela de Almeida é quem orienta os produtores no campo. “A maior função da estufa é o efeito de abrigo”, explica. “Em segundo lugar, tem que proceder com uma boa nutrição”.

O composto usado no tomate tem alguns segredos: o primeiro é a mistura de 80% de esterco de gado com 20% de cama de frango. O composto ainda leva 3% de cinzas, fosfatos naturais, como pó de rocha, e alguns micronutrientes.

Para tornar a planta mais resistente, tem outro segredo: aplicações semanais de silício, um nutriente que promove engrossamento das folhas e dificulta a ação dos fungos. Com esses recursos, a produtividade média é boa: 6 kg de tomate por planta em cada safra, que dura cerca de quatro meses.

O mercado dos orgânicos cresce cerca de 20% ao ano no Brasil. Por isso a Rio de Una, que já trabalha no Sul do país há 15 anos, decidiu produzir no Nordeste também.

No perímetro irrigado de Souza, quase na divisa com os estados do Ceará e Rio Grande do Norte, vive a família do agricultor Ednaldo Nascimento. Dos cinco hectares da propriedade, pouco mais de meio está ocupado com o cultivo de hortaliças. O restante da área está ocupado com uma nova atividade: o plantio de fruteiras, com goiaba, coco e, futuramente, maracujá. As goiabeiras são cultivadas em consórcio com as hortaliças, para aproveitar as adubações.

Ele recebe assistência do próprio filho, Manuel, técnico agrícola que trabalha para a empresa e atende os produtores da região. “Doença é pouco. O que mais afeta é o pulgão, que atrasa a planta e transmite virose”, diz Manuel.

Para controlar o pulgão e outras pragas se usa produtos biológicos. A parceria com a empresa aliou tecnologia ao conhecimento que os agricultores foram acumulando ao longo da vida.

Enquanto desenvolve mercado e busca a melhor maneira de produzir no sertão, a empresa vem ajudando os agricultores a bancar a adoção das novas tecnologias. Os produtos do Edinaldo e de outros agricultores da Paraíba já estão à venda em uma rede de supermercados que tem lojas em várias capitais do Nordeste.

O modelo produtivo ainda tem muito que caminhar, mas já está mais do que provado que ele melhora a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente.


Fonte: http://portalintegracao.com/portal/2013/02/11/empresa-de-alimentos-organicos-investe-em-produtores-do-nordeste/#ixzz2TTe8PKh9

Feira de Agricultor Familiar em Miguel Alves


           A realização da feira foi um trabalho que o objetivo principal era apresentar os produtos oriundos das unidades em produção acompanhadas pelo projeto de capacitação/formação das famílias. O evento foi organizado pela equipe técnica da EFA juntamente com o grupo de agricultores beneficiados com o acompanhamento e a capacitação.
       
           O evento teve inicio com a solenidade de abertura e em seguida em palestra sobre o plano de formação dentro de uma visão de fortalecimento da agricultura familiar.

            A feira foi realizada na ESCOLA FAMILIA AGRICOLA de Miguel Alves – PI com duração de 1 (um) dia, sendo que o evento contou com estande de exposição e comercialização dos produto.
     
       A feira contou com 17 estandes onde tiveram em exposição e venda milho verde, cheiro verde, abobara, melancia, batata, berinjela, feijão, produtos artesanais, animais de pequeno porte (galinha e suíno) e comidas típicas.

     
         Assim como os agricultores familiares acompanhados, participaram também tanto na organização como na exposição da feira a ASSOCIAÇÃO DAS QUEBRADEIRAS DE COCO de Miguel Alves.
                     


        No evento estiveram presentes: Sindicato dos Trabalhadores Rurais, EMATER, ADAPI, representante da DISORPI no Brasil, AEFAPI, representante da Comissão Pastoral da Terra – CPT, coor. Projeto solidariedade e progresso/MAGIS, FUNACI, EFA-Soinho, EFA – Baixão do Carlos.